Inovação e Empreendedorismo Social

06/11/2016 20:03

http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2016/11/santa-catarina-tem-144-mil-pessoas-envolvidas-com-empreendedorismo-social-8141533.html

A comunidade online da organização Social Good Brasil conta com 180 mil pessoas cadastradas em todo o país. As lideranças estimam que 80% sejam radicadas em Santa Catarina, Estado cuja capital é o berço da rede. Inspirar, conectar e apoiar indivíduos e organizações no uso de tecnologias, novas mídias e comportamento inovador na solução de problemas da sociedade é o objetivo da quinta edição do festival Social Good Brasil, que começa hoje e vai até sábado (confira a programação abaixo) na Associação Catarinense das Empresas de Tecnologia (Acate), além de fortalecer ainda mais a região como polo dos negócios de impacto.

A diretora-executiva do evento, Carolina de Andrade, reforça tal vocação do Estado. Para a especialista em inovação, há, inclusive, uma nova leva de empreendedorismo social em curso.

— As pessoas estão buscando mais propósito em suas vidas, e também mais flexibilidade. A tecnologia está mudando os formatos de trabalho, reduzindo custos de transação pela internet, criando novas carreiras e, de maneira geral, acelerando a inovação social, que está ligada principalmente a novos comportamentos e modelos mentais — explica.

Um dos principais atores nesse processo, o voluntário também está mudando. Conforme a presidente do Instituto Voluntários em Ação, Fernanda Bornhausen Sá, que também idealizou há cinco anos o Social Good Brasil, há um desejo pelo protagonismo social.

— Trabalhamos com um novo tipo de voluntário, que está bem capacitado para o uso de tecnologias e novas mídias. São muitas as pessoas que fazem voluntariado a partir do seu próprio computador. Na verdade, são mais de 1 milhão de pessoas mobilizadas em todo o mundo, principalmente em torno das próprias ideias ou trabalhando em conjunto — define.

Esse trabalho em rede é a grande aposta da gerente-executiva do Instituto Comunitário da Grande Florianópolis, Mariane Maier Nunes, que atua com cerca de 300 pessoas na região da Capital que têm interesse em gerar impacto social nas mais diversas áreas – criança e adolescente, animal, saúde e educação, principalmente.

Diretora-executiva do Social Good Brasil dá quatro dicas para você se tornar um empreendedor social

Social e rentável ao mesmo tempo

Além de contemplar novos estilos de vida, que almejam a transformação do mundo, os projetos sociais dão conta de garantir a sustentabilidade empresarial. Isso porque podem ser rentáveis, desde que alinhados aos modelos de negócio. Desde 2015, a Semente Negócios, que desenvolve o Programa de Apoio a Negócios de Impacto Social junto ao Sebrae, já atendeu 200 empresas — todas de Florianópolis.

— Já vamos para a quarta turma de capacitação. Os principais desafios são gerar valor concreto para o mercado, assim como qualquer outra empresa, além de mensurar o impacto causado e conseguir comunicar isso — detalha o sócio da consultoria, Juliano Trevizan.

O vice-presidente de Mercado da Acate, Silvio Kotujansky, que também é mentor dos laboratórios de inovação do Social Good Brasil, destaca a possibilidade de se mudar o mundo e ganhar dinheiro.

—  O empreendedor social talvez não tenha a pretensão de ficar rico, mas tem que ser sustentável para dar continuidade, ampliar e atingir mais pessoas. O segredo é buscar o modelo de negócios adequado — sugere.

Ele também explica por que é mais fácil que startups sejam sustentáveis socialmente quando comparadas às empresas tradicionais.

— Há vários fatores que influenciam no sucesso de projetos de inovação social. Dois deles estão ligados às empresas de tecnologia: verticalização, que faz com que soluções sejam canalizadas para mercados-alvo, e escalabilidade, que garante que as ideias atinjam maior número de pessoas. Mas também há movimento de adequação das empresas tradicionais. Exemplos são aquelas um pra um: a cada venda, uma doação é feita.

Aplicativo de segurança colaborativa que conecta pessoas para formar redes de segurança para, juntas, prevenir crimes e pedir socorro em situações de emergência, seja no âmbito pessoal ou comunitário. Site: www.kundi.com.br

Software capaz de gerar receita médica pautada em design de informação e pictogramas criados e validados para a realidade brasileira. A solução oferece cinco vezes mais entendimento ao paciente. Letras de Médico (2015): 

 

Serviço online de dicas e sugestões de atividades que ajuda professores dos anos iniciais do ensino fundamental a preparar aulas mais criativas e de forma mais rápida. No serviço, um educador elabora atividades ou dicas de acordo com as necessidades de cada professor, ajudando-o a implementá-las na sala de aula, reduzindo tempo e esforço. http://professorassistente.com/

 

Canal direto para o estudante de escola pública pedir o que quiser aprender além do currículo obrigatório e a sociedade saber como participar. Leva para as escolas conteúdos adicionais como fotografia, quadrinhos, cerâmica e palestra contra machismo, mas também outros frutos como autoestima e conexões com o mundo real. Quero na Escola: (2015):

 

 

 

 

Palestra: Violência contra População LGBT e Histórico da Carteira de Nome Social

25/10/2016 10:31

CONVITE

 Ciclo de Palestras “Tecnologias e Educação em Direitos Humanos”

 Em comemoração aos 68 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

 

Violência contra População LGBT e Histórico da Carteira de Nome Social

 

Palestrante: Delegada Sônia Maria Dall’Igna

Coordenadora do Serviço de Prevenção e Educação,

Departamento Estadual da Criança e do Adolescente,

Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul.

Especialista em Tecnologias da Informação e Comunicação aplicadas à Segurança Pública e Direitos Humanos – UFSC/SENASP/MJ.

Mestranda em TICs/PPGTIC/UFSC-Campus Araranguá

Data: 03.11.2016 – quinta.

Horário: 19:00 hs às 21:00 hs.

Local: Auditório – Campus UFSC/Jardim das Avenidas (UNISUL)

Evento gratuito – aberto a comunidade em Geral

Haverá certificado para os participantes.

 

Inscrições:

– Site: tecnologiasinclusivas.ufsc.br

– Formulário:  https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeX9Zc4XjJI4BowoTHINYuR2tS47rpk01aWGZZiFjiFuDs-2w/viewform

– No local do evento.

Informações: posticsenasp@contato.ufsc.br

Fone: (48) 3721-6955/6250

Equipe organizadora: Gabriela L. Costa , Lucas K. Schmidt, Marcela M. Schiaffino, Natana L. Pereira.

Coordenador:

Prof. Giovani M. Lunardi

LabMídia/UFSC-Campus Araranguá

Observatório de Tecnologias Inclusivas e Inovação Social

PPGTIC/UFSC-Campus Araranguá/UFSC – ppgtic.ufsc.br

Pós TIC SENASP – Campus Araranguá/UFSC – posticsenasp.ufsc.br

ProjetoS de Extensão  PROBOLSAS 2016/PROSAUDE 2016.

Universidade Católica lança aplicativo Idoso Ativo

21/10/2016 18:44

http://cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/5547544

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia propõe inclusão digital aliada a exercícios físicos por meio do aplicativo Idoso Ativo. A ideia é melhorar a qualidade de vida com foco em força, equilíbrio e postura.

Já se foi o tempo no qual o idoso era associado ao sedentarismo. Cada dia mais, pessoas acima dos 60 anos estão em constante atividade física e envolvidas com a tecnologia. Para tornar mais fáceis as tarefas do dia a dia, como abaixar-se, levantar-se ou subir escadas, e ainda aprimorar capacidades motoras dos idosos, o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília (UCB), em parceria com o curso de Fisioterapia, lançou em 2016 o aplicativo Idoso Ativo. Disponível gratuitamente nas plataformas Android e iOS, a proposta inédita no Brasil atrai usuários da terceira idade.

Com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), durante dois anos, a fisioterapeuta Cláudia Teixeira Santos, sob a orientação da professora do Mestrado em Gerontologia da UCB, Karla Vilaça, desenvolveu o projeto com foco na melhora do equilíbrio, da postura e da força idosos. Ao todo, são 24 exercícios voltados à capacidade funcional, divididos por fases e diferentes modalidades, e orientações para caminhada moderada em terreno plano. Cada modalidade é composta por séries e três exercícios que devem ser feitos em tempo estipulado. Karla explica que a interface também foi projetada para os idosos, com fases diferenciadas por cores e design simplificado. “As fases foram separadas por cor. Na cor azul, a fase 1 é mais simples, com exercícios iniciais de adaptação, e na fase 2, identificada na cor verde, começam os exercícios mais complexos.”, frisou.

Inicialmente, o objetivo do aplicativo é orientar e estimular os idosos a praticarem atividade física, com enfoque em membros inferiores (pernas). A pesquisadora explica que foram priorizados exercícios mais práticos ligados à fisioterapia. “Priorizamos exercícios para a melhora da capacidade funcional do dia a dia desses idosos. Primeiro, ele faz o aquecimento, depois o fortalecimento, seguido pelo equilíbrio e, por fim, o relaxamento. Depois disso, é preciso preencher uma ‘escala de percepção de esforço’ para nos dizer como ele se sentiu e, assim, termos um monitoramento. Ele acessa o aplicativo por meio de cadastro com login e senha, por isso recebemos o feedback com os dados”, frisou.

Para fins acadêmicos e clínicos, o aplicativo é autoexplicativo e de fácil usabilidade, além de possuir interatividade com o usuário. Cláudia e Karla contam que programadores desenvolveram a interface do produto enquanto elas forneceram os dados, com a seleção de exercícios específicos com base em revisão de literatura científica da fisioterapia. Ao aplicar os exercícios no pai de 76 anos, Cláudia pôde avaliar o nível das atividades. “Há idosos institucionalizados, sedentários, ativos e superativos. Meu pai é um idoso ativo, portanto, achou fácil. Quando entrei no mestrado, pensei no uso da tecnologia numa proposta de inclusão digital para a terceira idade. Alguns idosos já baixaram o aplicativo e estão utilizando em casa”.

Para utilizar o Idoso Ativo, é preciso ter um smartphone com acesso à internet, pois a interface do aplicativo fornece vídeos para visualização online. A introdução oferece as principais informações e recomendações de como usar o aplicativo, suas etapas e os materiais necessários para cada atividade. A recomendação é utilizá-lo com acompanhamento de um fisioterapeuta e manter os exames médicos sempre atualizados. “Nossa preocupação foi selecionar exercícios simples para permitir que os idosos possam realizar em casa com o menor risco possível. Além disso, escolhemos materiais acessíveis que qualquer pessoa possui em casa, como bola, cadeira, escada e bastão”, frisou Cláudia.

Idoso Ativo

Nesta etapa, o aplicativo está em fase de validação por meio de estudantes bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do curso de fisioterapia, que reúnem os idosos do Centro de Convivência do Idoso (CCI) na Universidade para executar a série de atividades do aplicativo. Segundo a professora Karla Vilaça, orientadora do projeto, o trabalho tem continuidade no curso de Fisioterapia da Universidade com o grupo do CCI, ao trazer benefícios tanto para os estudantes como para a comunidade. “A ideia de realizar exercícios utilizando o aparelho celular era um desafio inicial, no entanto, hoje constatamos que os idosos usam muito esse tipo de tecnologia e aderiram muito ao uso do nosso aplicativo”.

Janaína Alves de Andrade, 23 anos, 8º semestre, está há um ano no projeto e avaliou a usabilidade e a satisfação do aplicativo. “Esse retorno quanto a facilidade de uso e leitura, qualidade do áudio e cores adequadasé muito importante. A utilização da tecnologia com o envelhecimento é algo inovador porque muitos ainda não sabem mexer no celular. Fui surpreendida com a interação deles: ao mesmo tempo em que possuem dificuldades, eles conseguem superar, tanto na questão do exercício como no uso do aplicativo. Para nós, o aplicativo dá uma base padrão de como podemos trabalhar com o idoso e, assim, ampliamos essa visão com algo diferenciado. É visível como eles ganharam força, pois as mesmas atividades ficam mais leves. Na pesquisa acadêmica, podemos aprofundar nossa prática com base na teoria”, disse.

É a primeira vez que a senhora Rosalina Leandro Andreto, 67 anos, tem contato com esse tipo de tecnologia. “Eu achei os vídeos interessantes, mas ainda tenho muito dificuldade em mexer no celular. Faço pouca atividade, então, o projeto é uma forma de fortalecer os músculos”, pontuou.

Dona Joecir Teresa Ribeiro, 65 anos, frequenta aulas de dança e academia. ‘Saio para dançar, no mínimo, uma vez na semana e faço academia três vezes. Procurei a fisioterapia para tratar um problema de bursite nos quadris e aqui recebo todo o atendimento. O aplicativo ajuda porque a gente acaba esquecendo como fazer o exercício em casa e o tempo necessário. Com o vídeo, você assiste e repete facilmente. Sinto mais disposição”.

Davi José Ferreira, 62 anos, é um dos idosos mais conectados do grupo. “Agora utilizo a tecnologia para melhorar meu joelho. O aplicativo é excelente. Sempre olho em casa antes e durante as aulas, é mais fácil. Já me adaptei aos exercícios e senti muita melhora nas articulações”.

Conheça o aplicativo disponível para Android e iOS.

Cultura é essencial para criar cidades mais inclusivas, diz UNESCO na Habitat III

21/10/2016 13:47

https://nacoesunidas.org/cultura-e-essencial-para-criar-cidades-mais-inclusivas-diz-unesco-na-habitat-iii/

Com diplomatas e especialistas em desenvolvimento urbano reunindo-se nesta semana em Quito, no Equador, para a principal conferência das Nações Unidas sobre cidades, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) lançou novo relatório enfatizando o poder da cultura como ativo estratégico para criar urbanidades mais inclusivas, criativas e sustentáveis.

Relatório da UNESCO afirma que a cultura precisa estar totalmente integrada nas estratégias urbanas para garantir sustentabilidade das cidades. Na foto, vista aérea de São Paulo. Foto: EBC

Com diplomatas e especialistas em desenvolvimento urbano reunindo-se nesta semana em Quito, no Equador, para a principal conferência das Nações Unidas sobre cidades, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) lançou novo relatório enfatizando o poder da cultura como ativo estratégico para criar urbanidades mais inclusivas, criativas e sustentáveis.

Lançado na terça-feira (18) na capital equatoriana, o relatório afirma que a cultura precisa estar totalmente integrada nas estratégias urbanas para garantir sua sustentabilidade, assim como uma melhor qualidade de vida para seus residentes.

“Com mais da metade da população mundial agora vivendo em áreas urbanas, uma estrada para o desenvolvimento passa pelas cidades em cada esquina do globo”, disse Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, em comunicado sobre o documento. “As cidades trazem pessoas criativas e produtivas juntas, ajudando-as a fazer o que fazem melhor: trocar, criar e inovar”, acrescentou.

O relatório reúne dois anos de pesquisas, com análises e recomendações para impulsionar o papel da cultura no desenvolvimento sustentável. O objetivo número 11 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) é tornar as cidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis.

Segundo Francesco Bandarin, diretor-geral assistente para cultura da UNESCO, a cultura não é apenas uma característica da civilização humana, mas uma fonte de empoderamento para nosso futuro. Tem o “poder de abrir a mente de homens e mulheres, ser uma poderosa ferramenta para o diálogo, entendimento mútuo ou mesmo, para a paz”, disse.

“A cultura está no centro da renovação urbana e da inovação. A cultura é a alma de uma cidade, permitindo que esta progrida e construa um futuro de dignidade para todos”, disse Bokova. “Uma cidade centrada no humano é uma cidade centrada na cultura”.

Relatório apoiado por agências da ONU lista oito principais desafios das cidades latino-americanas

21/10/2016 13:42

https://nacoesunidas.org/relatorio-apoiado-por-agencias-da-onu-lista-oito-principais-desafios-das-cidades-latino-americanas/

As cidades latino-americanas e caribenhas têm oito desafios considerados chave para seu desenvolvimento sustentável: desigualdade, baixa produtividade, informalidade trabalhista, escassa capacidade de arrecadação fiscal, investimentos insuficientes em infraestrutura, falta de integração regional, insegurança e criminalidade e exposição aos efeitos das mudanças climáticas.

A conclusão é de relatório elaborado por fórum de ministros com colaboração da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat).

Menino em favela no Rio de Janeiro. Foto: EBC

As cidades latino-americanas e caribenhas têm oito desafios considerados chave para seu desenvolvimento sustentável: desigualdade, baixa produtividade, informalidade trabalhista, escassa capacidade de arrecadação fiscal, investimentos insuficientes em infraestrutura, falta de integração regional, insegurança e criminalidade e exposição aos efeitos das mudanças climáticas.

A conclusão é do relatório “América Latina e Caribe: Desafios, Dilemas e Compromissos de uma Agenda Urbana Comum”, elaborado pelo Fórum de Ministros e Autoridades Máximas de Moradia e Urbanismo da América Latina e do Caribe (MINURVI), em colaboração com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat).

O documento foi concebido para servir de insumo à Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III), que ocorre até quinta-feira (20) em Quito, no Equador. A conferência irá gerar a Nova Agenda Urbana, um conjunto de diretrizes que guiarão nos próximos 20 anos os esforços para avançar rumo a um urbanismo sustentável.

O relatório teve como objetivo apresentar uma proposta metodológica de implementação da Nova Agenda Urbana. Sua intenção é descrever e analisar os processos e tendências urbanas predominantes na região durante os últimos 20 anos, identificar objetivos pendentes e futuros, e esboçar respostas a esses desafios em matéria de política pública urbana.

Segundo o documento, a região precisa articular uma matriz produtiva vinculada ao desenvolvimento de suas cidades que permita fazer frente ao crescimento desordenado. Por outro lado, desafiar a persistente pobreza estrutural que está relacionada à segregação sócio-espacial, à marginalização e à falta de oportunidades. Para abordar esses desafios, segundo o documento, é “fundamental realizar uma análise integral do habitat (transporte, educação, saúde, espaços públicos, etc)”.

A região também experimentou um importante processo de descentralização, com governos locais adquirindo mais capacidades administrativas, porém, carecendo de recursos financeiros suficientes. Resta, segundo o documento, fortalecer as administrações locais, das associações público-privadas, da participação da sociedade civil e da articulação entre os diferentes níveis de governo.

Nesse sentido, o secretário-executivo adjunto da CEPAL, Antonio Prado, disse durante a conferência que o principal desafio da gestão urbana na América Latina e no Caribe já não é resolver os problemas da rápida transição rural-urbana, mas melhorar a qualidade de vida, reduzir a desigualdade e conquistar a sustentabilidade nas cidades.

Dados podem ajudar na tomada de decisão

A secretária-executiva da CEPAL, Alicia Bárcena, disse na terça-feira (18) durante a Habitat III que é necessário aproveitar a revolução dos dados para melhorar a tomada de decisões e a medição de resultados com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável das cidades.

“Devemos colocar a informação a serviço dos cidadãos de maneira oportuna”, disse a representante da CEPAL ao participar de evento organizado pelo Departamento de Estado norte-americano, paralelo à conferência da ONU.

Bárcena lembrou que o mundo passa por uma revolução digital que, na América Latina e no Caribe, se traduziu no aumento de 20 pontos percentuais do uso da Internet por habitantes da região entre 2010 e 2015, ficando em quase 55%. Para continuar aumentando a acessibilidade, a secretária-executiva da CEPAL defendeu que a banda larga seja tratada como um bem público.

Voluntários digitais vão expôr violações aos direitos humanos em Darfur

13/10/2016 13:45

https://anistia.org.br/noticias/voluntarios-digitais-vao-expor-violacoes-aos-direitos-humanos-em-darfur-usando-novo-projeto-revolucionario-de-crowdsourcing/

A Anistia Internacional está construindo uma rede de voluntários digitais para ajudar a revelar violações e abusos contra os direitos humanos na região sudanesa de Darfur, arrasada pelo conflito, como parte de um projeto de crowdsourcing revolucionário lançado hoje.

A plataforma interativa Decode Darfur permitirá aos apoiadores da Anistia analisar, usando apenas o celular, o tablet ou o notebook, milhares de quilômetros quadrados de imagens de satélite em partes remotas de Darfur nas quais bombardeios e ataques com armas químicas podem ter ocorrido.

“Esse é um projeto revolucionário e ambicioso que marca uma mudança fundamental na maneira como vemos a pesquisa sobre direitos humanos e que dá a qualquer pessoa com acesso à internet a chance de ajudar a expor algumas das injustiças mais graves do mundo”, disse Milena Marin, sênior do setor de inovações da Anistia Internacional.

“Temos informações que sugerem violações graves aos direitos humanos em uma grande área de Darfur, mas analisar esses dados é um trabalho longo e penoso. É por isso que estamos mobilizando as forças de nossa grande rede de apoiadores para ajudar”.

Informações confiáveis e comprovadas a respeito do impacto da violência sobre a população civil de Jebel Marra são extremamente difíceis de encontrar. As restrições ao acesso impostas pelo governo impedem jornalistas, investigadores dos direitos humanos ou agentes humanitários de conduzir qualquer avaliação dos últimos anos.

Assine a petição: Edward Snowden é um herói, não um traidor

 Apesar dessas barreiras, um relatório investigativo da Anistia publicado na semana passada revelou provas perturbadoras do uso repetido por forças do governo sudanês de possíveis armas químicas contra civis, incluindo crianças, em Jebel Marra, Darfur, durante os últimos oito meses.

Com base nos testemunhos de equipes de emergência e de sobreviventes, a organização estima que um número entre 200 e 250 pessoas pode ter morrido por causa da exposição a agentes de armas químicas, sendo que muitos desses mortos eram crianças.

“Ainda que não possamos viajar a Darfur para coletar provas, podemos obter imagens de satélite e comparar datas diferentes para determinar mudanças no cenário. É aí que entra o projeto Decode Darfur”, disse Micah Farfour, especialista em sensoriamento remoto da Anistia Internacional.

Há milhares de horas de dados para se analisar, e a Anistia Internacional está pedindo para que os voluntários digitais dediquem de cinco minutos a cinco horas, ou mais, para ajudarem a reunir provas que mostrarão, junto com as testemunhas oculares e os relatos das vítimas, que os civis foram atacados sistematicamente em Darfur.

A organização usará as provas para fortalecer a defesa junto ao governo sudanês e acabar com as violações aos direitos humanos, além de levar os culpados a julgamento. As provas também serão usadas para fortalecer o caso da organização, de que Darfur foi ignorada por tempo demais, perante as Nações Unidas, a União Africana e o resto da comunidade internacional.

 O projeto Decode Darfur inicialmente será dividido em duas fases. Durante as primeiras seis semanas, os participantes ajudarão a mapear uma ampla área remota e estéril para localizar vilas vulneráveis a ataques na região leste de Jebel Marra, em Darfur.

Na fase dois, eles vão comparar imagens de antes e depois dessas mesmas vilas para apontar quais foram destruídas. Antes de começarem a decodificar, os participantes receberão um breve tutorial para saberem pelo que procurar.

“Comparando imagens recentes com as de alguns anos atrás, poderemos mostrar onde havia casas, fazendas, escolas e poços, e o que aconteceu com esses locais desde então”, disse Milena Marin.

A ferramenta usada na plataforma Decode Darfur tem um sistema de verificação integrado, o que significa que cada imagem será mostrada a alguns decodificadores diferentes e tratada como confirmada quando eles concordarem sobre o que viram. Os pesquisadores da Anistia também farão verificações aleatórias para garantir a qualidade e a veracidade dos dados.

 ”O trabalho de nossos voluntários digitais não substitui a pesquisa rigorosa que os especialistas da Anistia estão fazendo, mas é uma excelente maneira de apoiar nosso trabalho transformando montanhas de informações bagunçadas e desestruturadas em provas de violações dos direitos humanos”, declarou Scott Edwards, analista sênior do time de pesquisa e análise tática.

“A tarefa de parar com as violações e os abusos aos direitos humanos nunca termina, mas quanto mais pessoas atenderem ao chamado, mais eficazes podemos ser. Qualquer um em qualquer lugar pode fazer parte da coleta de informações da Anistia Internacional. Você só precisa de um computador ou smartphone e do desejo de fazer a diferença”.

 Decode Darfur é o segundo projeto da campanha Amnesty Decoders, que está montando uma rede de voluntários ao redor do mundo que usam seus computadores ou celulares para avaliar grandes quantidades de dados e ajudar na pesquisa sobre os direitos humanos.

 Mais de 8 mil pessoas em 150 países participaram do primeiro projeto do Amnesty Decoders, que chamou os participantes para ajudarem a catalogar os resultados de ações urgentes passadas.

Conectividade móvel é essencial para a vida dos refugiados, diz relatório

24/09/2016 13:29

http://www.acnur.org/portugues/noticias/noticia/conectividade-movel-e-essencial-para-a-vida-dos-refugiados-diz-relatorio/

Relatório em pdf:  http://www.unhcr.org/5770d43c4

Como levar internet para lugares remotos: http://www.fundap.sp.gov.br/inovaday-discute-como-levar-internet-a-locais-remotos-e-a-situacao-dos-refugiados/

 

Novo estudo realizado pelo ACNUR e pela Accenture conclui que celulares e internet são essenciais para garantir a segurança de refugiados e seu acesso a alimentos, abrigo e água.

Um jovem refugiado sul sudanês tenta ter um sinal em seu celular no campo de Nyumanz, em Adjumani, na região norte de Uganda. © ACNUR/ Frederic Noy

Genebra, Suíça, 23 de setembro de 2016 (ACNUR) – Além de ser essencial para se manter em contato com pessoas queridas, muitos refugiados encaram o acesso a um telefone celular e a internet como sendo crucial para garantir sua segurança e acessar alimentos, água e abrigo, de acordo com um novo relatório produzido pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e pela empresa Accenture.

O relatório “Refugiados conectados: como a internet e a conectividade móvel podem melhorar o bem-estar dos refugiados e transformar iniciativas humanitárias” se baseia em uma pesquisa realizada em 44 países, nos quatro continentes. O relatório evidencia que, para muitos refugiados, um dispositivo com conectividade é tanto uma ferramenta de salvação como também fundamental para a auto-capacitação.

“No mundo em que vivemos hoje, conexão à internet e smartphones podem se tornar uma ferramenta de salvação para os refugiados”

O estudo constata que, embora a acessibilidade seja muitas vezes uma barreira para a conectividade, os refugiados que vivem em áreas urbanas tendem a ter acesso semelhante às redes móveis assim como outras populações urbanas. Mas para refugiados em localidades rurais a situação é muito diferente, exite apenas um a cada seis refugiados localizados em áreas rurais com acesso a 3G, e um em cada cinco não tem nenhuma cobertura móvel – um número significativamente menor em comparação com a população em geral.

A refugiada síria Bushra mostra ao seu filho imagens e mensagens de texto de seu pai, que deixou o local há alguns meses em direção a Europa. © ACNUR/ Tanya Habjouqa

“No mundo em que vivemos hoje, conexão à internet e smart phones podem se tornar uma ferramenta de salvação para os refugiados, um meio primordial para compartilhar informações vitais, comunicar-se com membros de famílias separadas, ter acesso à serviços essenciais e reconectar-se com as comunidades locais, nacionais e globais que os envolvem”, disse Filippo Grandi, o Alto Comissário da ONU para os Refugiados.

“Mais importante ainda, a conectividade pode ajudar a ampliar as oportunidades para que os refugiados tenham novas perspectivas para suas vidas e busquem construir um futuro que, sem este meio, não seria possível”, acrescentou.

“A conectividade pode ajudar a ampliar as oportunidades para que os refugiados tenham novas perspectivas para suas vidas” 

Os resultados vêm em um momento em que as guerras e perseguições tiraram mais pessoas de suas casas do que em qualquer outro momento, desde que a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) começou a fazer esses registros. No final de 2015, 65,3 milhões de pessoas foram deslocadas em todo o mundo, dos quais 21,3 milhões eram refugiados.

Diante de uma necessidade urgente, o estudo recomenda investimentos adicionais em três áreas principais que, juntas, formam a base de uma nova Estratégia Global do ACNUR para a Conectividade dos Refugiados. Estas áreas incluem o aumento da disponibilidade de redes móveis, a melhora da acessibilidade e fornecimento dos meios de acesso à formação, conteúdos e serviços digitais.

O relatório também identifica uma série de intervenções estratégicas para ajudar a garantir a conectividade, como a parceria com operadores de redes móveis e outras tecnologias e empresas de comunicação para melhorar a infraestrutura, propiciando investimentos dirigidos a esses serviços, permitindo um ambiente e um sistema para a prestação de serviços digital.

“Um ponto especialmente crítico para o sucesso dessa operação será o envolvimento do setor privado, especialmente as empresas de tecnologia e operadoras de redes móveis. A empresa Accenture é particularmente otimista sobre o potencial do ACNUR e da comunidade humanitária em trabalhar em conjunto com o setor privado para melhorar o bem-estar das pessoas deslocadas de forma forçada através da melhoria de conectividade”, disse Dan London, chefe executivo do setor de saúde e serviço público da Accenture.

“Parcerias do setor privado são essenciais para escalar globalmente as intervenções de conectividade” 

A Accenture é uma empresa líder de serviços profissionais globais, fornecendo uma ampla gama de serviços e soluções em estratégia, consultoria digital, tecnologia e operações.

Baseando-se no modelo de negócio da Parceria de Desenvolvimento Accenture (ADP, sigla em inglês), o relatório também identifica maneiras de envolver o setor privado para resolver o desafio da conectividade, incentivando parcerias criativas e investimentos inteligentes. A ADP aproveita as capacidades e experiência globais da Accenture para impactar de forma positiva a vida das pessoas no mundo em desenvolvimento.

“Parcerias do setor privado são essenciais para escalar globalmente as intervenções de conectividade”, disse Roger Ford, diretor ADP. “As empresas e corporações trazem alcance global, modelos de negócios inovadores, experiência nas indústrias de comunicações e telecomunicações, relações com os reguladores do governo e os recursos financeiros e humanos, dos quais serão fundamentais para conectar população de refugiados do mundo”.

 

Palestra – 08/09/2016 – Examinando o fenômeno de violência contra a mulher e Recursos tecnológicos para sua proteção

29/08/2016 13:58

Campus Araranguá-SC

LabMídia/UFSC-Campus Araranguá

Observatório de Tecnologias Inclusivas e Inovação Social

tecnologiasinclusivas.ufsc.br

 

CONVITE

 

Ciclo de Palestras “Tecnologias e Educação em Direitos Humanos”

 

Em comemoração ao 10 anos da Lei Maria da Penha

 

Examinando o fenômeno de violência contra a mulher e Recursos tecnológicos para sua proteção.

 

Palestrante: Delegada Sônia Maria Dall’Igna

 

Chefe da Divisão de Políticas de Segurança Pública para os Grupos Vulneráveis

Departamento de Direitos Humanos/RS

Secretaria da Segurança Pública/RS

Especialista em Tecnologias da Informação e Comunicação aplicadas à Segurança Pública e Direitos Humanos – UFSC/SENASP.

Mestranda em TICs/PPGTIC/Campus Araranguá/ufsc

 

 

Data: 08.09.2016 – quinta.

Horário: 19 hs às 21:00 hs.

Local: Auditório – Campus UFSC/Jardim das Avenidas (UNISUL)

Evento gratuito – aberto a comunidade em Geral

 

Inscrições:

– no formulário:  https://goo.gl/forms/Vv6AiJB62lE0F4yY2

– no local do evento.

Haverá certificado para os participantes.

Informações: posticsenasp@contato.ufsc.br

Fone: (48) 3721-6250

Equipe organizadora: Gabriela L. Costa , Lucas K. Schmidt, Marcela M. Schiaffino, Natana L. Pereira.

 

Coordenador:

Prof. Giovani M. Lunardi

LabMídia/UFSC-Campus Araranguá

Observatório de Tecnologias Inclusivas e Inovação Social

PPGTIC/UFSC-Campus Araranguá/UFSC

Pós TIC SENASP – Campus Araranguá/UFSC

Projeto de Extensão  PROBOLSAS 2016/PROSAUDE 2016

Minicurso: FILOSOFIA DA TECNOLOGIA

23/08/2016 22:07

http://lefis.ufsc.br/

MinicursoFILOSOFIA DA TECNOLOGIA

Ministrante: Alberto Cupani

Carga horária total: 20 horas

Período: todas as terças feiras de 13/09 a 11/10

Horário: das 14h as 18h

Objetivo: fornecer uma introdução aos estudos filosóficos sobre a tecnologia

Ementa: Ciência, técnica, tecnologia. Dimensões da tecnologia. Diversos enfoques filosóficos da tecnologia: analítico, fenomenológico, crítico. Tecnologia e poder. Tecnologia e culturas. Determinismo tecnológico. Limites da tecnologia.

Bibliografia: 

Cupani, A. 2011 Filosofia da Tecnologia. Um convite. Florianópolis: Ed. da UFSC
Dusek, Val 2009 Filosofia da Tecnologia. São Paulo: Ed. Loyola
Mitcham, C. 1994 Thinking through Technology. The path between Engineering and Philosophy. Chicago: The University of Chicago Press.
Mitcham, C. & MacKay, R. (ed.) 1983 Philosophy and Technology. New York: The Free press.

Avaliação: Mediante um relatório final.

Número de vagas: 24

Local: Sala do Lefis na E.E.M. Simão Hess

 

V Simpósio Internacional desigualdades, direitos e políticas públicas

04/08/2016 19:02

http://www.unisinos.br/eventos/v-simposio-internacional-desigualdades-direitos-e-politicas-publica-ex122514-00001

O evento é uma realização bianual do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Unisinos (PPGCS), tendo como temática central as desigualdades sociais e suas formas de superação. Nessa sua 5ª edição, o evento incorpora uma linha de cooperação internacional do PPGCS, atinente a alternativas econômicas, a seus protagonistas e a suas ações na sociedade civil e na esfera pública, particularmente no âmbito da Economia Social e Solidária. Esse campo de estudos agrega duas redes internacionais, RILESS e EMES, que trazem para o evento intelectuais de prestígio internacional, especialistas e acadêmicos de diversos países. O V Simpósio estará integrado à I Conferência Internacional RILESS-EMES, constituindo um momento privilegiado de enlace, ao congregar pesquisadores, estudantes e profissionais de diversas áreas, para apresentarem trabalhos e tomarem parte de debates sobre os novos protagonismos e alternativas sociais de combate às desigualdades, ampliação dos direitos humanos, organização econômica e inovação das políticas públicas. Conferências de intelectuais reconhecidos, como Ladislau Dowbor (Brasil), Jean-Louis Laville (França) e José Luis Coraggio (Argentina), além de pesquisadores de referência nos temas do evento, integram o programa. Grupos de Trabalho, organizados em seis linhas temáticas e abertos a comunicações em português, espanhol e inglês, completam a programação.

Veja mais em http://www.unisinos.br/eventos/v-simposio-internacional-desigualdades-direitos-e-politicas-publica-ex122514-00001