Estudantes de eletrônica do Sul criam protótipo de bengala para cegos

01/11/2013 14:15

Estudantes de um curso de eletrônica de Criciúma, no Sul catarinense, desenvolveram um protótipo de bengala eletrônica para uma feira de tecnologia da escola com a intenção de auxiliar deficientes visuais. O objeto funciona com um sensor que captura informações do ambiente e manda sinais para um circuito que faz o cabo vibrar. Os alunos querem patentear a ideia.

A bengala eletrônica ainda é um protótipo, um tubo de PVC improvisado. Marciel Donadel, de 16 anos, que teve a ideia de montar o aparelho, explicou que o sensor funciona em um raio de dois a três metros. O equipamento capta as informações e as envia para um circuito, localizado no meio da bengala. “Dali faz um processo de programação, que manda um tanto de pulso para a parte superior, onde tem um motorzinho”, continuou. “Vibra de acordo com a aproximação do objeto”, finalizou.

Tudo começou com um desafio proposto por um professor no começo do ano. Os estudantes tinham que desenvolver um projeto para uma feira de tecnologia da escola. “Partindo de um brainstorm dos projetos, a gente analisou os melhores para serem efetuados. Então esse foi um que a gente analisou, viu que daria para fazer e acabou concluindo com sucesso”, explicou o professor Cleber Izidoro.

Toda a execução foi em equipe. O grupo de sete estudantes levou meses para chegar até o resultado final. “Foi difícil porque engloba todas as matérias do curso. Então a gente teve que trabalhar bastante em cima e fazer muitos testes para ver se chegava naquilo que a gente queria”, afirmou o estudante Cauã Taraskevicius Abril.

A intenção é aperfeiçoar a bengala eletrônica. Marciel Donadel contou que “agora a gente está tentando fazer a patente da bengala, que é a ideia, não exatamente patentear o protótipo”.

A reportagem em vídeo você encontra no site globo.com clicando aqui .

Fonte: globo.com